O Sistema Único de Saúde (SUS)
oferece gratuitamente os exames do pré-natal, que podem detectar e prevenir
complicações. Por meio da coleta de sangue e de urina, é possível identificar
doenças como hepatite B, HIV, sífilis, toxoplasmose, diabetes e infecção
urinária. Os exames mínimos preconizados para todas as gestantes durante o
pré-natal são: tipo sanguíneo e fator Rh, hematócrito, hemoglobina, glicemia de
jejum, eletroforese de hemoglobina, exame para toxoplasmose, Hepatite B, exame
de HIV, exame de sífilis, exame de urina e urocultura, e exame Coombs indireto
(caso a mulher seja Rh negativo).
É importante que em todas as
consultas de pré-natal o profissional de saúde verifique o peso e a pressão
arterial da gestante, e se há sinais de anemia e inchaço. A partir da 12ª
semana de gestação, o profissional também deverá medir a barriga da mulher e
ouvir as batidas do coração do bebê. O profissional de saúde também irá avaliar
as vacinas da gestante, orientar a vacinação e prescrever medicações, caso
necessário.
Ele também deverá registrar todas
as informações do acompanhamento do pré-natal (vacinas, resultado dos exames,
exame físico) no Cartão da Gestante. Esse documento permite que a gestante
carregue sempre todas as informações referentes ao seu pré-natal, o que é muito
importante para o acompanhamento da equipe responsável pelo parto e para o caso
de emergências.
O pré-natal também é o momento
perfeito para as mulheres grávidas, suas parcerias e familiares partilharem
experiências e tirarem suas dúvidas sobre todas as etapas da gravidez,
inclusive sobre o parto, nas consultas, rodas de conversa e grupos de
gestantes, onde poderão receber dicas e informações dos profissionais de saúde
e trocar experiências com outras mulheres.
O total de consultas deverá ser
de, no mínimo, 6 (seis), com acompanhamento intercalado entre médico e
enfermeiro. Sempre que possível, as consultas devem ser realizadas conforme o
seguinte cronograma:
Até 28ª semana – mensalmente;
Da 28ª até a 36ª semana –
quinzenalmente;
Da 36ª até a 41ª semana –
semanalmente.
A maior frequência de visitas no
final da gestação visa à avaliação do risco perinatal e das intercorrências
clínico-obstétricas mais comuns nesse trimestre, como trabalho de parto
prematuro, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, amniorrexe prematura e óbito fetal. Não
existe “alta” do pré-natal antes do parto.
Fonte: http://promocaodasaude.saude.gov.br
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